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sábado, 17 de setembro de 2011

NA MACUMBA O MATERIAL DE TRABALHO É DO DIABO – E NA IURD???

Acreditamos que a fé das pessoas deva e tem que ser estimulada, mas da maneira bíblica (Rm 10.17). Infelizmente, vemos que nessa tentativa a “IURD” está usando um sistema não ensinado pela Bíblia. Sistema este cuja base é a troca da fé genuína, pela fé no visível e palpável. Nós, que somos protestantes, somos conhecidos por crer no Deus invisível e não aceitar o palpável (Jo 20.29). Como aceitar essa doutrina dos amuletos? Cornetas, espadas, sal grosso, arruda, rosa, enxofre e muito mais. Isso tudo é inaceitável, visto não ter bases bíblicas e nunca ter sido praticado pela Igreja primitiva. Devemos ter em mente o nosso verdadeiro alvo, a fé viva em Cristo Jesus, invisível, mas real (ITm 1.17).

“...fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da nossa fé...” (Hb 12.2). 

Esse desvio de alvo tornou-se tão sério que as pessoas da IURD precisam quase sempre de um objeto para que sua fé funcione. Certo dia encontrei um irmão, amigo meu, que lá congregava. Nesse nosso encontro ele mostrou-me uma corneta e tocou bem forte. Após isso me perguntou:

“Você sentiu?”

“Senti o quê?”.

“O poder” - 
disse ele.

Demonstrei na minha fisionomia que não havia entendido nada e então ele explicou-me: 

“É uma corneta ungida e o pastor nos disse que tem poder, poder tão forte que expulsa até demônios.” 

Chocado, eu lhe expliquei que só no nome de Jesus havia poder para tal (Mc.16:17) e que eu não sabia que a “IURD” estava dando aquilo para seus membros. Ele, um tanto chateado, disse:

“Dando não, eu paguei cem reais!”.

Depois dessa conversa, disse até logo e fui embora. Relatei esse fato para mostrar que se não for feito nada a coisa não vai ficar boa. Uma vez ou outra nos deparamos com estes amuletos dependurados nas casas dos seus membros.


NA MACUMBA O MATERIAL DE TRABALHO É DO DIABO – E NA IURD???

O próprio Bispo Macedo condena os macumbeiros por utilizarem esses ritos e objetos em seus cultos, diz ele: “O diabo, confundindo as pessoas, age com misticismo em rituais e com as oferendas que exige. Costuma usar o número sete, usado por Deus na Bíblia... sete charutos, sete galinhas...; pede trabalhos e, sete encruzilhadas, durante sete dias (olha a campanha aqui)... usam flores, cachaça, animais, velas, alimentos...” (Livro: Orixás, Caboclo & Guias – Deuses ou Demônios?”, Edir Macedo, Editora Universal, Ed. 2000, pg. 93 – parêntese nosso)

A questão então seria: E a IURD, não usa flores, enxofre, sal, sabonete, pão do descarrego, fita de pulso...? Quer dizer, quando a Macumba usa, é o diabo que está confundindo as pessoas, mas e quando a IURD manda que os mesmos objetos sejam utilizados? Vejam a contradição desse movimento que crítica outro, mas faz identicamente o mesmo! É o axioma – A IURD se tornou igual a quem antes criticava.

O Senhor JESUS nos deu autoridade em seu nome contra todo o mal, e não ensinou ninguém a ficar usando amuletos mágicos e milagrosos. Não nos esquecendo que tais amuletos não são de graça, mas custam caros aos pobres coitados, vítimas do seu intrínseco misticismo.

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